EROS E ÉRIS NA FILOSOFIA DE ARTHUR SCHOPENHAUER
Palavras-chave:
Moral; Responsabilidade; VontadeResumo
Em sua obra magna, “O mundo como vontade e representação” Arthur Schopenhauer entende a sua filosofia como um sistema
orgânico e afirma que o mundo é vontade e aparece como representação, ou seja, tudo é vontade e, por conseguinte, manifestações da vontade. De modo especial, o autor define uma das formas mais penetrantes da vontade, assim chamada de Vontade de vida, entendida como uma força obscura e cega; um impulso terrível e dramático, que move os indivíduos de forma dolorosa e brutal. Este desejo extremamente rude e irrefletido é condicionado pelo instinto de conservação. Um dos problemas a ser ressaltado é de que existe uma condição existencial relacionada a vida humana que é o sofrimento humano e a espécie humana seria a mais suscetível ao sofrimento. A vida é um perpétuo combate e cada indivíduo é apenas um instrumento da vontade que luta para impor o que parece necessário, já que todo o querer nasce de uma necessidade. Em todos os graus de objetivação da Vontade, existe necessariamente uma luta contínua entre os indivíduos de todas as espécies.
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