Edições anteriores

  • EDIÇÃO ESPECIAL - SEDUÇÃO POÉTICA 2023
    v. 25 n. 1 (2023)

    O projeto “Sedução da Linguagem Poética” vem contemplar, por meio da poesia e das artes visuais, as criações artísticas dos estudantes, ex-estudantes, professores (as) e funcionários(as) do Colégio Estadual do Paraná. Criado em 1999  por cinco professoras de Língua Portuguesa do CEP, o projeto foi incorporado às demais atividades estudantis do Colégio e se divide em três etapas distintas: Varal de Poemas, Concurso de Declamação de Poesias e Livro de poemas selecionados. Em 2023 os  estudantes foram incentivados a escreverem e a ilustrarem seus poemas para o Varal, bem como a ensaiarem declamações de poemas de autores em Língua Portuguesa, além de produzirem e enviarem poemas de sua autoria para o livro impresso.

    Nesta Edição Especial Sedução Poética 2023 da Revista Paideia estão sendo publicados os poemas dos alunos que não foram selecionados para publicação no livro impressso e que terão aqui a publicação virtual.

  • SEMINÁRIO E MOSTRA DE DANÇA - VOZES DAS MULHERES
    v. 1 n. 24 (2023)

    Como parte das ações do  5º Seminário e Mostra de Dança do Dancep - Edição 2023, os/as participantes foram convidados a escrever resumos a partir da temática central do seminário - a invisibilidade e o silenciamento das obras/produções artísticas criadas por mulheres. Para contemplar tanto a pesquisa científica produzida na educação básica, quanto relatos, depoimentos e trabalhos estudantis, foi organizada uma Edição Especial da Revista Paideia.

    Os trabalhos passaram pela avaliação de um comitê científico, formado pelos Professores Ademir Mendes e Fernando Nascimento, e Professoras Valéria Árias e Adriana Teles. Para essa edição foram submetidos resumos, relatos de experiência, depoimentos e trabalhos estudantis, os quais apresentaram consonância com os tópicos propostos pelo comitê científico da Revista Paideia, tendo como título - Vozes de mulheres na e da arte.

    Importante ressaltar que o 5° Seminário e Mostra de Dança Dancep – 2023, foi realizado pela Associação Artística Cultural do Grupo de Dança Contemporânea do Colégio Estadual do Paraná - CEP, em parceria com a Revista Paideia do CEP, o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (COMTIBA) da FAS (Fundação de Ação Social). Conta com a organização, execução e fundamentação teórica-artistíca realizada pelo Corpo Docente do DANCEP - Grupo de Dança Contemporânea do Colégio Estadual do Paraná – CEP, integrado à Escolinha de Arte do CEP, e pelos parceiros da educação superior e pesquisa cientifica, Labelit (UFPR), Labeducine e PPGArtes (UNESPAR).

    Professsora Doutora Adriana Teles

  • capa

    ESCOLA, CURRÍCULO E SEUS DESAFIOS
    n. 23 (2023)

    Apresentação editorial 
    A 23ª edição da Revista Paideia do Colégio Estadual do Paraná tem como tema geral “ESCOLA, CURRÍCULO E SEUS DESAFIOS”. 
    A intencionalidade e abrangência do tema visam acolher artigos científicos, relatos de experiência, resenhas, ensaios e trabalhos discentes sobre os mais variados tema que envolvem a discussão dos desafios curriculares no cotidiano escolar. 
    Os trabalhos estão sendo publicados em forma de demanda contínua a fim de atender as demandas de publicação da comunidade científica e escolar. 
    No artigo intitulado Tomás de Aquino e os atributos divinos a professora Fernanda Daniela Prado (filósofa) apresenta em linhas gerais o pensamento do filósofo Tomás de Aquino. Conforme o pensador medieval, a fé presta uma ajuda providencial para a razão, a fim de que esta possa conhecer mais facilmente e com maior certeza aquelas verdades que estão a sua competência e, com isso, torna acessível as verdades supremas e transcendentes que superam toda a sua capacidade. 
    O professor Amauri José da Luz Pereira (astrônomo) concedeu entrevista à Revista Paideia na qual apresenta o trabalho realizado no Planetário e Observatório Astronômico do Colégio Estadual do Paraná. 
    Em relato de experiência intitulado "Relato de Implantação do Novo Ensino Médio os professores Armindo  José Longui (Doutor) e Osmar Antônio Schroh (filósofo) apresentam o relato de experiência da implantação do Novo Ensino Médio aplicados em uma Escola de Tempo Integral e os seus impactos na formação dos alunos e no trabalho docente, visivelmente influenciados pela meritocracia de uma educação empresarial.  
    Em relato de experiência o professor João Carlos Oliveira (astrônomo)  descreve o trabalho entre os dias 27 de fevereiro e 03 de março de 2023, foram ministradas no Planetário do Colégio Estadual do Paraná, aulas para a disciplina de Filosofia abrangendo os conteúdos de mitologia, constelações indígenas e moderna.
    Em texto inédito o estudante Augusto Ferreira Shella (2º ano do NEM) apresente seu trabalho a respeito texto  A República de Platão, em especial a alegoria da caverna sob um ponto de vista do século XXI da filosofia Marxista, trazendo o mito da caverna para a sociedade capitalista e apresentando uma solução do ponto de vista do marxismo. 
    Na resenha do livro “O verdadeiro criador de tudo” de Miguel Nicolelis o professor Ney Jansen (sociólogo) aorda a dimensão ontológica e a  historicidade do trabalho, os indicadores e conceitos do mercado de trabalho, a interface entre modelos produtivos nos séculos XX e XXI e seus impactos na formação profissional, a dualidade flexibilização/precarização e a questão da revolução industrial 4.0.
    Em breve novos trabalhos serão publicados nesta edição. 
    Aguardamos o seu trabalho pelo e-mail paideia@cep.pr.gov.br
    Prof. Dr. Ademir Aparecido Pinhelli Mendes 
    Pedagogo e filósofo do CEP.

     

     

     

  • DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA NA ESCOLA PÚBLICA
    n. 22 (2022)

    Em 2022 a Revista Paideia do Colégio Estadual do Paraná tem como foco de suas publicações a temática dos “desafios contemporâneos da educação básica na escola pública”.

    Nos anos letivos de 2020 e 2021 estudantes e professores foram afastados das escolas e do convívio social por conta das imposições de distanciamento causados pela epidemia de COVID-19. Em 2022 com o avanço no processo de vacinação da população houve o retorno à sala de aula.  Neste sentido as produções desta edição são um convite para refletir sobre os desafios postos pela pandemia à educação escolar. 

    Concomitante aos desafios enfrentados por professores e estudantes, em especial da rede  pública, vem passando por um processo de reforma de suas instalações. Entende-se como necesspário pensar sobre os desafios foram impostos por esse processo à comunidade escolar do CEP, quais foram superados e o que ainda precisa ser encaminhado e resolvido. 

    Nos últimos anos a educação pública paranaense vem passando por várias reformas no contexto das políticas educacionais. Em especial podemos citar a chamada Reforma do Novo Ensino Médio. Que desafios estas mudanças impõem ao cotidiano escolar no que se refere à formação dos estudantes de acordo com o novo modelo?

     

  • ENSINO E APRENDIZAGEM NA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE ENSINO EM TEMPOS DE PANDEMIA
    n. 21 (2021)

    Em dezembro de 2019 começamos a ouvir notícias de uma grande pandemia que iniciava em nosso Planeta. Jamais poderíamos imaginar que em tão pouco tempo fossem suspensas as aulas presenciais de todos os níveis de ensino nacional, em março de 2021. Após sua suspensão, muitos acreditavam que em breve estaríamos de volta às salas de aula e tudo seria plenamente “normalizado”. Encerrou-se o ano letivo de 2020 e cá estamos nós, no segundo semestre do novo ano letivo com aulas remotas, híbridas e sabe-se lá quais outros formatos. Perdemos entes queridos e mais de quinhentos mil compatriotas. Sem falar dos mais de 5 milhões de seres humanos em todo o planeta.


    Em sua 21a edição, a Revista Paideia convidou a comunidade escolar, estudantes, profissionais da educação a registrarem um relato de alguma de suas experiências no processo de ensino e aprendizagem durante a pandemia do COVID-19. A chamada temática “Ensino e Aprendizagem na Rede Pública Estadual de Ensino em Tempos de COVID-19” foi com o objetivo de registrar as experiências pessoais e pedagógicas, seus limites, possibilidades, angústias e esperanças vivenciadas pelos sujeitos, estudantes, professores e familiares nesse momento histórico pelo qual estamos passando.


    Esta 21ª  edição da Revista Paideia está organizada por seções a fim de facilitar o acesso às publicações de acordo com os interesses dos pesquisadores. A página inicial está organizada da seguinte forma:
    Apresentação; Artigos Científicos; Relatos de Experiências: Resenha; Entrevistas; Trabalhos Discentes.

  • GIG: A UBERIZAÇÃO DO TRABALHO
    n. 20 (2020)

    O volume 20/2020 publicou trabalhos dedicados aos temas: 

    Análise Sociológica do documentário Vidas Entregues à Uberização; 

    Contemporaneidade tecnológica: a leitura literária pelo olhar do público jovem; 

    Princípio de razão suficiente: a cognoscibilidade da "Coisa-Em-Si" em Arthur Schopenhauer; 

    Sob a "Espada de Dâmocles: a implementação de Escola Cívico Militares no Paraná. 

     

     

  • GRACILIANO RAMOS: VIDAS SECAS E A FILOSOFIA
    n. 19 (2020)

    Antônio Cândido, um dos grandes expoentes da crítica literária brasileira, propôs uma divisão dos livros de Graciliano em três grupos: o dos livros voltados para uma pesquisa progressiva da alma humana, o dos livros mais voltados à realidade objetiva e as obras autobiográficas.Vidas Secaséuma obra regionalista e seu título inicial foi Cardinheiras (as arribações que cobrem o “Mundo de Penas”), seusegundo título foi O mundo coberto de penas. A obra se configura pela forma peculiar de crítica a uma nação projetada na falta de um povo ainda por vir.Sua publicação foiem 1.938 e foi composta de maio a outubro de 1.937, depois de 10 meses e 10 dias na prisão sendo uma espécie de mediação ou passagem dos romances em primeira pessoa para os textos autobiográficos. Foi escrita em terceira pessoa e o autor opta por uma situação narrativa que se define pelo movimento de aproximação e distanciamento da realidade retratada, como forma de solidarizar-se com Fabiano e sua família, sustentando assim uma posição crítica rigorosa ante a dramática situação que vivenciam. Vale ressaltar que Gracilianofaz uso de um artifício literário interessante, pois escreve o livro sob o ponto de vista de uma cachorra (Baleia).

  • A SERVIDÃO VOLUNTÁRIA EM LA BOÉTIE
    n. 18 (2020)

    La Boétie define a tirania como uma forma de poder que elimina a liberdade e a participação política. Destaca também que o tirano só obtém o poder mediante a aceitação e obediência do povo, que o serve voluntariamente. Defende que se o povo simplesmente se recusa a servir, acabaria o poder do tirano. Rompe com as concepções políticas medievais e elabora a ideia de liberdade que será abordado por vários autores na filosofia política. Defende como ideal a amizade, em contraposição à tirania

  • EROS E ÉRIS NA FILOSOFIA DE ARTHUR SCHOPENHAUER
    n. 17 (2020)

    Em sua obra magna, “O mundo como vontade e representação” Arthur Schopenhauer entende a sua filosofia como um sistema orgânico e afirma que o mundo é vontade e aparece como representação, ou seja, tudo é vontade e, por conseguinte, manifestações da vontade. De modo especial, o autor define uma das formas mais penetrantes da vontade, assim chamada de Vontade de vida, entendida como uma força obscura e cega; um impulso terrível e dramático, que move os indivíduos de forma dolorosa e brutal. Este desejo extremamente rude e irrefletido é condicionado pelo instinto de conservação. Um dos problemas a ser ressaltado é de que existe uma condição existencial relacionada a vida humana que é o sofrimento humano e a espécie humana seria a mais suscetível ao sofrimento. A vida é um perpétuo combate e cada indivíduo é apenas um instrumento da vontade que luta para impor o que parece necessário, já que todo o querer nasce de uma necessidade. Em todos os graus de objetivação da Vontade, existe necessariamente uma luta contínua entre os indivíduos de todas as espécies. O ponto de partida de toda luta está no egoísmo, representado na figura de Éris. Em virtude de a essência íntima da natureza, a Vontade de vida, ter como expressão máxima o impulso sexual, os poetas e filósofos antigos, dentre eles Hesíodo, Parmênides, Péricles, Aristóteles, afirmaram que Eros seria o primeiro, o criador, o princípio do qual provêm todas as coisas. A natureza, cuja essência íntima é a Vontade de vida, compele com todas as forças o homem e o animal para a propagação da espécie. Tal vontade de vida, preocupa-se exclusivamente com a conservação da espécie e, neste caso, o indivíduo pode ser considerado em vão.

  • INCLUSÃO ESCOLAR: O USO DO NOME SOCIAL, A DIVERSIDADE SEXUAL E AS POLÍTICAS DE GÊNERO
    n. 16 (2019)

    Esta edição trata do uso do nome social, gênero e a efetividade da inclusão escolar, pois estas questões não podem mais passar pela sociedade como se elas não existissem, considerando que estão cada vez mais reveladas na publicidade as definições e escolhas pessoais, desde as questões mais íntimas às privadas. A diversidade sexual e as políticas de gênero são abordadas com o fito de garantir e  restabelecer os direitos de todos e também, por estar diretamente ligada às diversidades e a questão da orientação sexual. As políticas públicas conduzem à minimização e, espera-se, à erradicação do preconceito e discriminação, assegurando aos travestis e transexuais, com o uso do nome social, a dignidade nas relações sociais e, em especial, na escola

  • A SITUAÇÃO DO TRABALHO NO BRASIL PARA AFRODESCENDENTES
    n. 15 (2019)

    O mercado de trabalho para os profissionais afrodescendentes no Brasil é muito mais complexo e cruel do que se pode imaginar, pois mesmo com uma boa qualificação e constante capacitação o indivíduo afro-brasileiro acaba encontrando muitas dificuldades de inserção e permanência neste ambiente essencial para a sobrevivência. A pesquisa teve como objetivo tratar das dificuldades enfrentadas pelo individuo afrodescendente neste âmbito bem como questões históricas que trazem respaldo para o desenvolvimento. As fontes utilizadas foram livros didáticos da disciplina de história, outros trabalhos que abordam a temática e também sites de noticiários confiáveis relacionados à realidade dos fatos. Sabe-se que há grandes nomes que redigiram várias obras das ciências humanas/sociais de nosso país que poderiam ter enriquecido ainda mais tal pesquisa, porque tratam deste assunto de estudo de modo mais abrangente e sedimentar.

  • O ENSINO DE SOCIOLOGIA & CIDADANIA
    n. 14 (2019)

    O conceito de cidadania aparece recorrente em textos, exposições, veículos midiáticos, textos diretivos curriculares da educação. Observando um uso polimorfo de sua etimologia. Devendo, nesse sentido, situar os contextos histórico, sociais, políticos e ideológicos em que o mesmo aparece. Por essa razão, esta edição bsca encontrar pistas da construção da morfologia do conceito, e o papel que é incumbido à disciplina de Sociologia na formação dita “cidadã” encontrada nos documentos norteadores da disciplina. Por sua vez, cidadania, é identificada não somente nos currículos brasileiros, mas também fez parte fundante da disciplina nos currículos secundário norte-americanos. O processo de implementação do ensino secundário de sociologia nos Estados Unidos, carrega consigo uma perspectiva de cidadania. No qual trouxe reflexões acerca do papel que cumpre a disciplina e a utilização do conceito de cidadania na mesma. Qual o papel da disciplina de Sociologia no Ensino Médio? A Sociologia deve ser uma Sociologia prática? A Sociologia deve formar para a cidadania? O que é cidadania?

  • O NEGRO NA MÚSICA POPULAR CUBABA: UMA LEITURA INTERPRETADAS POR "BOLA DE NIVEVE"
    n. 13 (2019)

    Esta edição tem como objetivo estudar as relações entre literatura, música na produção musical cubana da primeira metade do século XX. Centraliza-se em diálogos estabelecidos entre música, literatura e história, para assim poder tratá-las através de questões que mobilizaram a produção cultural cubana. Pretende ainda investigar a questão do negro na música popular cubana, levando em conta que, no  olclore e na literatura, o negro geralmente aparece na forma de clichês e estereótipos. Esses Clichês nasceram com a escravidão, que foi justificada com o argumento falacioso de uma inferioridade nata no homem de cor.

  • O EMPODERAMENTO DAS MULHERES NEGRAS DO BRASIL
    n. 12 (2018)

    A abordagem afrocêntrica é o olhar analítico a partir da África, dos  africanos e dos negros da diáspora, buscando o protagonismo. Um exemplo  que pode ser dado é a narrativa convencional que se tem sobre a revolução  haitiana, relacionada à selvageria e ao despotismo. Reforçando assim, o  posicionamento racista de que o negro não seria capaz de se autogovernar de maneira satisfatória. O afrocentrismo irá buscar a história contada pelos próprios haitianos, procurando demonstrar como as coisas realmente se deram. E isto é possível, pois, mesmo nas piores condições provocadas pela escravidão, são muitos os textos escritos por negros neste período, em todas as Américas. Autores desconhecidos para a maioria da população, inclusive pela elite intelectualizada, porque foram silenciados, escondidos ou embranquecidos.Muitos dos intelectuais negros da diáspora surgidos nas Américas foram autodidatas e tiveram um grande papel de liderança na constituição de movimentos negros. Esses autores negros no início do século XX viram-se obrigados a enfrentar o liberalismo e o marxismo, ambos opondo-se a questão racial como importante chave para explicar a sociedade. Por isso, muitos deles perceberam que era necessário criar modelos de pensamentos próprios, que pudessem dar conta das especificidades da realidade negra do mundo. Ainda que a maioria se aproximasse mais do marxismo do que do liberalismo, Carlos Moorejá denunciava que a Revolução Cubana, apoiada por ele, reproduziu o racismo, não sendo, por isto, de todo, satisfatório.

    Professora Luciana Paula da Silva de Oliveir

  • A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NEGRA NA OBRA !O BOM CRIOULO"
    n. 11 (2018)

    Númro dedicado a a nalisar a obra de ficção "O Bom Crioulo", de Adolfo Caminha, e busca encontrar como se dá a construção da identidade negra do personagem que dá nome ao livro, em relação ao conjunto de estereótipos ligados à população negra. Busca entender como a ficção traduz elementos de realidade e de história, na construção dos personagens que são a interpretação de uma época histórica, social e culturalmente marcada. Em O Bom Crioulo, identificamos determinantes simbólicos sobre a população negra na sua relação com o branco europeu, na medida em que Aleixo representa o ideal a ser alcançado pelo ideário eugenista e eurocêntrico que marcava o Brasil do século XIX.

  • A FILOSOFIA AFRICANA
    n. 10 (2018)

    O objetivo desta edição  é buscar desenvolver algumas questões relativas a  Filosofia e Literatura Africana. Importante ressaltar que tais apontamentos foram formulados a partir da disciplina Filosofia e Literatura Africana ministrada pelo Professor Nkolo Foé, da Universidade Normal Superior de Yaoundé I Camarões -África. “A Filosofia africana do período faraônico” expõe uma série de textos produzidos durante o período dos faraós, em um Egito  Negro. Segundo este historiador, filósofo e também para Cheikh Anta Diop,Théophile Obenga, Maulana Karenga, Molefi Kete Asante e Martin Bernal Fraccalvieri (2007, p. 56 – 59) divide a história da filosofia africana em seis períodos: 1) Período da filosofia etíope e núbia – caracterizado por reflexões éticas. 2) Períododa filosofia egípcia faraônica – período marcado pela existência de escolas filosóficas diferentes. 3) Período da filosofia e do pensamento de Alexandria, Cirene,
    Cartago e Hipona – destacam-se neste período os seguintes filósofos: Arquimede, Plutarco, Aristipo, Origene, Clemente de Alexandria, Lactancio e Agostinho. 4) Período da filosofia magrebina. 5) Período de existência das escolas de diversas escolas filosóficas medievais de Tombouctou – momento marcado pela incorporação do pensamento aristotélico a cultura islâmica. 6) Período da filosofia africana moderna e contemporânea – etapa na qual podemos identificar diferentes correntes filosóficas: culturalista, etnofilosófica, ideológica, hermenêutica, diacrônica, crítica, funcional, pós-moderna, pragmática, pós-colonial e egiptóloga. O que existe em comum em todas estas correntes é o fato de em última análise preconizam a liberdade do negro.

  • GRAMSCI: A ESCOLA HUMANISTA
    n. 09 (2018)

    O humanismo de Gramsci tem a pretensão de trazer um “progresso intelectual de massas” dentro da relação trabalho, técnica e intelectualidade. Segundo ele o homem moderno deveria ser a síntese das melhores características do homem de cada nação: o engenheiro americano, o filósofo alemão, o político francês, recriando, por assim dizer, o homem italiano do Renascimento, o tipo moderno de Leonardo Da Vinci convertido em homem massa ou homem coletivo, ainda que mantendo sua personalidade forte eoriginalidade individual. (GRAMSCI, 1966b).

    Laerci Jansen Rodrigues Filho

  • NATUREZA E A CONSTITUIÇÃO DA ARTE
    n. 08 (2017)

    Definir Arte pode ser tarefa complexa. O que torna essa definição um problema é que a própria palavra “arte”, desde a origem, refere-se a atividade executada pelo homem. Assim, é um uso corrente falar-se em “arte de falar em público”, “arte de representar”, “arte de cozinhar bem”, e tantas outras possibilidades, que o sentido do termo acaba gerando aplicações indevidas. É o mesmo que ocorre, por exemplo, quando se fala em “literatura médica”, “consultar a literatura sobre essa doença”, usos que não se referem, evidentemente, à arte literária. O mesmo pode-se entender quando se fala em pintura, música ou dança, para se ficar apenas com fenômenos mais evidentes. Pintar, dançar ou compor música são ações humanas. O que não significa que fazê-las seja produzir arte. A pintura, como Arte, não pode ser confundida com todas as ações de pintar. Assim como a pessoa que dança por diversão não está produzindo a Arte conhecida como dança.

  • A COMUNIDADE QUILOMBOLA PAIOU DA TELHA
    n. 07 (2017)

    Discutir Patrimônio cultural negro no Paraná implica em entender que as práticas de vida da população afro-brasileira estão em processo de conflito com o projeto nacional brasileiro. Os territórios tradicionais além de assegurar a sobrevivência dos povos e comunidades tradicionais, constituem a base para a produção e a reprodução de todo o seu patrimônio cultural. Na Comunidade Quilombola Paiol de Telha no centro sul do Paraná, os saberes e as práticas são transmitidos por gerações e envolvem um acúmulo de conhecimentos sobre os modos de vida dos descendentes de homens e de mulheres escravizados no Brasil. Em seus diversos núcleos, a Comunidade resguardar suas tradições e a memória negra no Paraná, por meio de suas festas, rezas, culinária e artesanato. O que nos leva a supor que o quilombo se apresenta como um “lugar de memória”, que consiste na necessidade de registrar a memória. Salvaguardar os territórios quilombolas paranaenses como patrimônio cultural reflete a necessidade de mudanças, que permitam a estes povos e comunidades, a experiência de viver sua cidadania sem que tenham que abrir mão de suas práticas culturais, sociais e econômicas.

  • A SOCIEDADE DOS INDIVÍDUOS
    n. 06 (2017)

    A Sociedade dos indivíduos é o resultado do esforço do autor em analisar o Processo Civilizador. Elias observa que os padrões sociais de auto-regulação que o indivíduo desenvolve dentro de si, ao crescer e se transformar num indivíduo único, são especifico de cada sociedade. O autor evidencia que fatos que em determinada época era motivo de vergonha, num século posterior não o era e vice-versa. A mudança de comportamento era reflexo de que ponto cada pessoa era influenciada pela posição no fluxo do processo social. Assim como Elias também nos interessa saber quais os determinantes que levam os indivíduos a comportar-se de determinada maneira, são os indivíduos que organizam a sociedade ou são a sociedade que organizam os indivíduos, qual o peso dos indivíduos e de determinados indivíduos nesta organização. Segundo Elias (1987) a questão de saber de que maneira e por que razões os homens se ligam entre si e, formam em conjunto grupos dinâmicos específicos constitui um dos problemas mais importantes para a sociologia. A constatação que chega é sobre as interdependências entre indivíduos. O fato de que os homens não se apresentam como seres totalmente fechados sobre si próprios mas, como indivíduos que dependem uns dos outros e formam entre si agrupamentos de grande diversidade pode ser observado e provado pelas investigações empíricas (ELIAS; 1987:178).

    Eliana Maria dos Santos

  • DOSSIÊ: CINEMA, FILOSOFIA E EDUCAÇÃO
    n. 05

    É com grande satisfação que apresentamos este dossiê sobre Filosofia e Cinema a todos os leitores desta edição da Revista Paideia. Os artigos e resenhas apresentados nesta edição, são fruto de um trabalho intenso de pesquisa do Grupo de Estudos Sobre Cinema e Ensino de Filosofia (GECEF) do Claretiano Centro Universitário, um grupo de pesquisa pioneiro ao imbricar seu estudo sobre as áreas do cinema, da filosofia e da educação no Brasil. No ano de 2016 o grupo foi criado sob iniciativa e coordenação do Prof. Me. Alessandro Reina e Prof. Dr. Edson Renato Nardi do Claretiano Centro Universitário, com a finalidade de fomentar o trabalho com pesquisa e extensão, essenciais para o ensino e desenvolvimento do  conhecimento filosófico no âmbito acadêmico. Desta forma, é com grande alegria que apresentamos o presente dossiê para publicação à Revista Paideia, em primeiro lugar por reconhecermos a importância institucional do Colégio Estadual do Paraná e de sua contribuição histórica à educação, em segundo, por entendermos que a proposta da revista Paideia coincide exatamente com aquilo que acreditamos, que é a ideia de que a pesquisa não deve ser mérito ou tarefa da educação superior, mas que deve infiltrar-se em todos os segmentos da educação, seja ela básica ou superior, pois onde a pesquisa lança raízes, contribui decisivamente para formação de todos os atores envolvidos, sejam alunos, professores ou membros da comunidade educacional. Esta edição irá priorizar a ênfase nas relações entre filosofia, cinema e educação. Seus artigos e resenhas tentaram de alguma forma, explorar a imbricação destas áreas visando produzir uma reflexão filosófica sobre filmes e das impressões estéticas e sociais que podemos obter a partir deles.

    Dr. Alessandro Reina - Organizador
    Coordenador GECEF-Claretiano
    Pesquisador NESEF/UFPR
    E-mail: alessandroreina@claretiano.edu.b

  • REFORMA DO ENSINO MÉDIO E O MOVIMENTO ESTUDANTIL
    n. 04 (2016)

    APRESENTAÇÃO

    É com grande satisfação que apresentamos a  edição número 04 da revista PAIDEIA, revista impulsionada por professores de filosofia e sociologia do Colégio Estadual do Paraná e aberta a colaboração de colegas professores, funcionários e alunos do CEP. Neste número trazemos reflexões sobre o  protagonismo estudantil a partir da perspectiva dos  alunos que participaram das ocupações de escolas, seus desdobramentos e as reflexões sobre a medida  provisória e demais medidas anunciadas pelo governo
    de Michel Temer.

    LINK PARA A EDIÇÃO 04-2016

    Corpo Editorial
    Editor Responsável:
    Ney Jansen Ferreira Neto


    Conselho Editorial:
    Luciana Paula da Silva de Oliveira, Murilo Cesar Erhig, Ney Jansen Ferreira Neto, Wilson José Vieira.

    Colaboraram com esta edição: Agatha Hiraku Ishikawa; Allan Mallewschik Marchior; Bruna Aparecida dos Santos; Bruna de Paula Moura; Eliana Maria dos Santos; Fernanda de O. Czelvsniak; Izabela Bonfim; Jaqueline Ortiz; Juliana Vieira; Jullye G. Ponsoni; Kamila Eduarda Odorico; Keissielly Marques da Silva; Leonardo Bajerski; Luciana Paula da Silva de Oliveira; Maria Thereza Nardotto Macedo; Nathan Rafael de Oliveira; Ney Jansen Ferreira Neto; Rodrigo Tomazini; Vilma Luzia Dolinski; Vitória Teixeira; Wilson José Vieira. 

  • CONHECIMENTO CIENTÍFICO COMO FORMA DE PODER
    n. 03 (2016)

    CONHECIMENTO CIENTÍFICO COMO FORMA DE PODER?

    Apresentamos a edição número 03 da  revista PAIDEIA, publicação de sociologia e filosofia do Colégio Estadual do Paraná. Neste número trazemos como tema central a reflexão: “Conhecimento científico como forma de poder”. A escola é o espaço da apropriação do conhecimento científico acumulado pela história da humanidade A ciência, como dizia o sociólogo  francês Pierre Bourdieu (1930-2002), é produto do meio social, e está imersa em relações de interesse e poder,  impossibilitando sua “pureza” e neutralidade. O “campo científico” como dizia Bourdieu, possui uma estrutura que engendra uma série de hierarquizações baseadas no capital social e simbólico alcançado ao longo de uma carreira, traduzindo-se em prestígio e reconhecimento em determinada área de conhecimento. Aqueles que encontram-se na posição dominante, estão em posição de ditar e definir o que é ou não legalmente “científico”, através de uma autoridade já estabelecida.

    LINK PARA A EDIÇÃO 03 -2016

    Corpo Editorial
    Editor Responsável:
    Ney Jansen Ferreira Neto

    Conselho Editorial: Luciana Paula da Silva de Oliveira, Murilo Cesar Erhig, Ney Jansen
    Ferreira Neto, Wilson José Vieira.

    Colaboraram com esta edição: Lucas Strugala; Marcus Vinícius Ribinski; Maria
    Thereza Nardotto Macedo; Ney Jansen Ferreira Neto, Vilma Luzia Dolinski.

  • QUAL O PARTIDO DA "ESCOLA SEM PARTIDO"?
    n. 02 (2016)

    APRESENTAÇÃO

    Qual o partido da escola sem partido?
    É com grande satisfação que publicamos a edição número 02 da revista digital Paideia, revista eletrônica dos professores de filosofia e sociologia do Colégio Estadual do Paraná e aberta à colaboração de demais
    professores, funcionários e alunos.

    LINK PARA A EDIÇÃO 02/2016

     


    Editor responsável: Ney Jansen Ferreira Neto
    Capa desta edição: Carina Bordon.
    Colaboraram com esta edição: Carina Bordon, Elisane Fank; Juliana Vieira; Lucas Strugala; Luciana
    Paula da Silva de Oliveira; Marcus Vinícius Ribinski; Mayco Martins Delavy; Ney Jansen Ferreira
    Neto; Vilma Luzia Dolinski; Wilson José Vieira.
    Conselho Editorial: Luciana Paula da Silva de Oliveira, Murilo Cesar Erhig (coordenadores de
    sociologia), Ney Jansen Ferreira Neto (editor), Wilson José Vieira (coordenador de filosofia).
    Cont at o: paideia@cep.pr.gov.br

  • DOSSIÊ POLÍTICA
    n. 01 (2016)

    APRESENTAÇÃO

    É com grande satisfação que damos início ao ano letivo de 2016 com a primeira edição da Revista Digital Paideia, revista impulsionada pelos professores e coordenações de Filosofia e Sociologia do Colégio Estadual do Paraná.  Nossa intenção é que essa revista tenha uma peridiocidade de duas edições por semestre, quatro ao ano. Neste primeiro número o tema escolhido pelo conselho editorial foi política. Mas por quê? Vivemos tempos de efervescência política e  acirramento de posicionamentos à esquerda e à direita no espectro político brasileiro com ameaças de interrupção do mandato da presidência da República, de discursos generalizantes contra a corrupção, da emergência de discursos intolerantes e proto-fascistas. Consideramos que nosso  papel como filósofos e cientistas sociais é buscar analisar para além do senso comum, buscando, mesmo que de forma breve, mobilizar algumas reflexões e conceitos sobre política que nos sejam úteis para apreender os fenômenos que apresentam-se em nossa realidade

    LINK PARA A EDIÇÃO COMPLETA 01-2016

    Editor responsável: Ney Jansen Ferreira Neto 
    Colaboraram com esta edição:

    Ana Cristina Souza; Aguinaldo
    Cavalheiro de Almeida;

    Luciana Paula Silva Oliveira;

    Mayco Martins Delavy;

    Ney Jansen Ferreira Neto;

    Rubens Tavares; Tiago Lacerda;

    Vilma Luzia Dolinski.