n. 10 (2018): A FILOSOFIA AFRICANA

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O objetivo desta edição  é buscar desenvolver algumas questões relativas a  Filosofia e Literatura Africana. Importante ressaltar que tais apontamentos foram formulados a partir da disciplina Filosofia e Literatura Africana ministrada pelo Professor Nkolo Foé, da Universidade Normal Superior de Yaoundé I Camarões -África. “A Filosofia africana do período faraônico” expõe uma série de textos produzidos durante o período dos faraós, em um Egito  Negro. Segundo este historiador, filósofo e também para Cheikh Anta Diop,Théophile Obenga, Maulana Karenga, Molefi Kete Asante e Martin Bernal Fraccalvieri (2007, p. 56 – 59) divide a história da filosofia africana em seis períodos: 1) Período da filosofia etíope e núbia – caracterizado por reflexões éticas. 2) Períododa filosofia egípcia faraônica – período marcado pela existência de escolas filosóficas diferentes. 3) Período da filosofia e do pensamento de Alexandria, Cirene,
Cartago e Hipona – destacam-se neste período os seguintes filósofos: Arquimede, Plutarco, Aristipo, Origene, Clemente de Alexandria, Lactancio e Agostinho. 4) Período da filosofia magrebina. 5) Período de existência das escolas de diversas escolas filosóficas medievais de Tombouctou – momento marcado pela incorporação do pensamento aristotélico a cultura islâmica. 6) Período da filosofia africana moderna e contemporânea – etapa na qual podemos identificar diferentes correntes filosóficas: culturalista, etnofilosófica, ideológica, hermenêutica, diacrônica, crítica, funcional, pós-moderna, pragmática, pós-colonial e egiptóloga. O que existe em comum em todas estas correntes é o fato de em última análise preconizam a liberdade do negro.

Publicado: 20/08.2023