A REFUTAÇÃO DA SOFÍSTICA E A FINALIDADE ÉTICO-POLÍTICA DA RETÓRICA DE ARISTÓTELES

PARTE 1

Autores

  • Moisés do Vale dos SANTOS Colégio Estadual do Paraná

Resumo

Este artigo procura analisar a concepção ético-política da arte retórica de Aristóteles, e o seu contraste com a retórica erística e relativista praticada pelos sofistas (Górgias e Protágoras). Aristóteles rejeita explicitamente na sofística o relativismo ético, porque em sua visão o bom orador jamais deve persuadir seus ouvintes do que é imoral, mesmo sendo capaz de fazê-lo. Pelo contrário, ele deve comprometer-se com a defesa da verdade e da justiça, e com o bem agir na vida pública e na vida privada, pois se o relativismo for disseminado poderá fomentar consequências danosas para a cidade, haja vista que a justiça e a injustiça poderão
ser defendidas indiferentemente, opondo-se à função ético-política da arte retórica, que consiste justamente em fortalecer a virtude dos cidadãos.

Biografia do Autor

Moisés do Vale dos SANTOS, Colégio Estadual do Paraná

Doutorando em História da Filosofia Moderna e Contemporânea (UFPR) Moisesperipatos@gmail.com

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Publicado

30/11.2023

Como Citar

SANTOS, M. do V. dos. A REFUTAÇÃO DA SOFÍSTICA E A FINALIDADE ÉTICO-POLÍTICA DA RETÓRICA DE ARISTÓTELES : PARTE 1. Revista Paideia do Colégio Estadual do Paraná , [S. l.], n. 10, 2023. Disponível em: https://www.seer-ojs.pr.gov.br/index.php/paideia-cep/article/view/176. Acesso em: 30 abr. 2025.

Edição

Seção

ARTIGOS